Nosso Artigo
Welerson A Barros, Diretor da WAB Consultoria e Psicologia Ltda, com formação em Metalurgia e Mecânica, Auditor Líder em Sistema de Gestão ISO 9001, IATF 16949, Certificação de Produto, Auditor terceirizado das certificadoras ABNT e ITAC, mais de 20 anos de experiência em implantação e manutenção de Sistema de Gestão e Certificação de Produto em vários seguimentos, tais como Automotivo, Construção Civil, Alimentos , Saúde, Químico, Metal-Mecânica, entre outros.
DESMOTIVAÇÃO, É UMA QUESTÃO DE TEMPO ?
À medida que o mercado de trabalho continua a mudar, surgiram diferentes formas de arquivos organizacionais e de funcionários. Nesse sentido, são comuns conflitos de relacionamento, ruídos na comunicação, diminuição da produtividade e desmotivação dos profissionais. Acredito que os líderes têm a responsabilidade de se concentrar nessas questões e implementar processos organizacionais que promovam oportunidades, sinergia, melhor desempenho, produtividade e resultados superiores. No entanto, essa consciência na liderança nem sempre está presente. Os funcionários não precisam apenas de feedback construtivo, muitas vezes também são necessárias ferramentas para a liderança, evitando um final que lembra a parábola da formiga desmotivada.
A parábola da Formiga desmotivada ilustra muito bem o que estamos falando.
ela foi escrita por um autor desconhecido e retrata o que vem acontecendo em inúmeras empresas, colaboradores produtivos começam a se sentir desmotivados por conta de uma falha da sua liderança.
Com o passar do tempo, se sentem estafados e por não terem o devido reconhecimento acabam se demitindo ou são demitidos.
Não conhece a parábola que estamos falando ? Vamos reescrever ela aqui abaixo e depois vamos concluir juntos:
” Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.
O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhando sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também, a aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também, gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões !.
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente, a pulga (sua assistente na empresa anterior), para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo que era preciso fazer uma pesquisa de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as finanças, se deu conta de que a umidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório que concluía: Há meses nos escritórios e emitiu um volumoso que concluía: Há muita gente nesta empresa !.
Advinha quem o marimbondo mandou demitir?
“A formiga, claro, porque ele andava muito desmotivada e aborrecida”
Vamos refletir um pouco sobre a parábola:
Concordamos que a formiga não necessitava deixar de ser “produtiva e feliz” por causa da movimentação gerada na empresa, pois sua situação pedia flexibilidade e paciência profissional. A formiga necessitava se adaptar ao novo modelo de gestão da empresa e desenvolver habilidades para acompanhar o crescimento da empresa, independente te possuir ou não o apoia da gestão.
Outro ponto que podemos intuir é que a formiga possa ter seu descontentamento desencadeado por ver que várias pessoas eram contratadas para chefiá-las e controlá-la ao invés de ser promovida e a empresa contratar subordinados a ela.
É importante ressaltar que a felicidade e a motivação da formiga depende o tempo todo da forma como ela lida com o novo momento da empresa. Expor o desejo de assumir mais desafios ou de ser líder não é errado, visto que o gestor não a incentivava, apenas acompanhava com admiração seu desempenho.
Infelizmente sabemos que muitos profissionais passam por esse tipo de situação. São excelentes profissionais, que iniciam suas atividades com todo os gás e motivação possíveis, entretanto com o passar do tempo seus gestores não as enxergam e não reconhecem sua postura profissional, seus resultados e seu profissionalismo
E chegam a conclusão que não são valorizadas como pretendiam e merecem, iniciando um processo de descontentamento em relação à sua gestão, à organização e com o passar do tempo acabam tomando a decisão de se desligar da empresa. Quando tomam essa decisão estão se demitindo dos seus gestores e não da empresa.
Gostaria de concluir recomendando a pensar bem sobre como você tem se comportado em seu trabalho, se tem descontado sua insatisfação pessoal nas pessoas, se tem depositado expectativas de reconhecimento na empresa ou em seus gestores e se tem feito só o básico das tarefas diárias perdendo oportunidade de desenvolvimento…….
A forma como lidamos com as mudanças é que irão determinar se há um problema ou não. Profissionais que querem permanecer no mercado de trabalho precisam ser flexíveis, pacientes, dinâmicos, empáticos, bons ouvintes e objetivos. Defina qual é o seu objetivo profissional e motive-se todos os dias para alcançá-lo.
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